PANELINHA NO TRABALHO

A tão comentada panelinha ainda provoca desconforto para gestores e empresas. Não dá para imaginar quando tenha surgido, mas é bem provável que a partir do momento em que o homem passou a viver em grupo e essa condição se configurou como necessidade, a panelinha conseguiu um lugar na história.
Não é possível enxergar o homem vivendo fora de grupos sociais.
Seja na sua comunidade, na universidade, no futebol, com os amigos e até mesmo no trabalho.
É fato, não é possível viver sem fazer parte de algum grupo e é por isso que nos comunicamos, nos relacionamos com as mais diferentes pessoas e num estágio mais avançado, criamos nossa networking.
Toda essa rede de contatos nos transmite confiança, segurança e proteção. Embora seja uma necessidade do ser humano, no ambiente de trabalho a panelinha não é muito bem vista, ainda mais quando o funcionário se fecha em um grupo. É muito comum um grupo se destacar dentro da empresa por ser unido. Isso não garante qualidade e aos olhos da empresa pode representar uma ameaça. O fato de participar de uma panelinha representa isolamento, não permitindo que outras pessoas possam compartilhar informações etc.
Dessa forma a dica é ficar atendo. Sem dúvida alguma é importante criar e manter contatos fora e dentro da empresa. Porém, não permita que se transforme em uma panelinha.
Cuidado para não representar uma ameaça aos demais grupos, mostrem-se acessíveis para a troca de informações e contatos. Evitar as conversas do grupo ou parte do grupo pelos corredores é mais do que recomendado.
O grande diferencial dos grupos e não das panelinhas, talvez seja construir relacionamentos saudáveis dentro da empresa, ou mesmo em sua comunidade, afinal de contas, em qualquer tipo de grupo pode surgir uma panelinha.
Construir relacionamentos saudáveis significa não se fechar para os demais grupos, não criar intrigas entre os membros e demais colegas, não ser o assunto do dia, do mês e do ano etc.
Construa boas amizades, forte abraço e boa semana.