PENSE GRANDE PARA SER GRANDE. PENSE PEQUENO PARA SER PEQUENO
Gosto demais desse título, pois expressa toda a capacidade do ser humano para buscar algo. Buscar por bons negócios, amigos, saúde, paz, prazer e tudo mais.
Perdemos momentos únicos de exercitar nossos neurônios e produzir algo novo, é como se existisse uma monotonia cerebral que algumas pessoas denominaram de “preguiça de pensar”.
Torna-se até repetitivo dizer que as pessoas não buscam, não se esforçam, não se atualizam, não estudam, não correm atrás, não se valorizam, não se esforçam. Mas se não for isso, o que será?
Como diz o cantor e poeta Zé Geraldo na canção Galhos Secos, muitas pessoas são como galhos secos arrastados pelo temporal, ou seja, simplesmente são levadas.
O que falta mesmo talvez seja uma direção, um norte. Pensar grande ou pequeno depende da disposição do funcionário.
Para muitos fica a impressão que estou jogando funcionário contra empresa e vice-versa, não é essa a intenção.
Eu deixo uma pergunta para você responder: Porque os funcionários tanto reclamam das empresas?
Passam a vida toda reclamando da empresa e não fazem nada para ser diferente. Isso é pensar pequeno, pois se pensasse grande não perderia esse tempo.
Uns são esperto demais, e tentam levar a coisa nas “coxas”. Por esperteza recordo-me de uma palestra de Alfredo Rocha que diz mais ou menos o seguinte: Uma grande procissão estava sendo organizada e partiriam em busca da terra prometida. Lá as pessoas encontrariam felicidade, riquezas, saúde e muita paz, não faltaria nada. Uma grande multidão se mobilizou para caminhar até a terra prometida.
O grande desafio era carregar uma enorme cruz e cada um deveria carregá-la por vários quilômetros para usufruírem de toda a fartura, ou seja, cada um fazia sua parte.
As pessoas se mobilizaram e deram início a longa caminhada. Foram vários dias de viagem, andando e enfrentando chuvas, sol forte e toda intempérie.
Depois de vários meses estavam se aproximando do local e um dos peregrinos tomou a enorme cruz nas mãos, jogou-a nas costas e seguiu em frente. Como sempre há o mais esperto, este pensou que não havia necessidade de carregar uma cruz daquele tamanho e tão pesada. A cada dia foi tirando um pedaço, até se transformar em uma cruz bem menor e mais leve.
Seguiram por mais alguns dias e a cruz já estava bem reduzida. Chegando ao local onde passariam para a terra prometida encontram uma abertura no solo que os separavam da terra prometida.
Depararam-se com uma grande placa que dizia: Bem-vindos a terra prometida. Aqui encontrarão toda a felicidade e riqueza que tanto buscam. Usem a cruz para atravessarem o grande desfiladeiro e sejam felizes.
Todos olharam para o esperto com a pequena cruz nas mãos.
Qual será a lição?
® Eu sou Luciano Muchiotti, especialista
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