A RESILIÊNCIA NO DIA A DIA

Resiliência
A palavra resiliência não é comum no dia-a-dia de muitas pessoas. Ela representa questões que facilmente podemos perceber. 

Foi empregada pela primeira vez em 1807 pelo cientista inglês Thomas Young. Para a física é a capacidade de um material voltar ao seu estado normal depois de ter sofrido pressão. 

Aplicada ao mundo das organizações, basicamente diz de uma característica do ser humano representando sua capacidade ou habilidade em lidar com pressões, imprevistos e situações difíceis, mantendo a sua forma original, sua essência, sem prejudicar sua saúde física nem seu equilíbrio emocional. 

Quem possui essa habilidade ou comportamento possui menor risco de contrair doenças, pois esse indivíduo desenvolve a capacidade de recuperar-se e moldar-se novamente a cada obstáculo, a cada queda, etc. Certamente que esse comportamento varia muito de pessoa para pessoa. Por exemplo, se ocorrer com um funcionário da geração “y”, ele pode virar as costas, pedir a conta e ir embora. Se for com um recém contratado, talvez seja da mesma forma. 

Se for com um funcionário da geração “x” ou um baby boomer, essa reação poderá ser muito diferente, ainda mais se estiver na zona de conforto. Esse comportamento é como se fosse uma barreira protetora inata, embora alguns pesquisadores entendam que não nascemos com ela. 

A ausência desse comportamento pode trazer consequências sérias à saúde, dentre elas, o stress. Você pode estar se perguntando como podemos constatar um momento em que algum funcionário esteja praticando esse comportamento. 

Como gosto de exemplo, teríamos: O “chefe” entra na sala, já vai apontando o dedo para um e para outro dizendo que são irresponsáveis e não fazem nada correto. Sai da sala dizendo que vai avaliar melhor cada funcionário e aumentar suas responsabilidades. Paira um silêncio no ar. 

Não há respostas instantâneas para aqueles puxões de orelha. Um dos termos usados no dia-a-dia para uma situação como essa é que “engoliram” tudo aquilo e ficaram quietos, que aceitaram mesmo sem saber se estavam certos ou não. 

Aceitar significa permitir que as questões do ambiente de trabalho afetem a saúde mental dos funcionários, ao ponto em que os aspectos psicológicos afetem a saúde física. Tudo isso remete a outra questão tão importante quanto essa, a psicossomática. 

Para quem se interessar pelo assunto, Wanderley Codo apresenta um material muito interessante relacionado à saúde mental no livro Saúde Mental & Trabalhos - Leituras. 

Podemos então acreditar que vale a pena cuidar da saúde mental dos funcionários. Meus queridos, não abusem da resiliência de ninguém. 

E você, é resiliente? 

Que tal me contar?

® Sou Luciano Muchiotti, especialista em carreira e empreendedor. Atuo como coach, ajudando quem deseja melhores resultados na carreira, liderança e escolha profissional.

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