RÓTULO: PRODUÇÃO DE CONSEQUENCIAS
Esse assunto toma uma dimensão muito maior quando está relacionado com aspectos psicológicos.
Na realidade situações como essa em que as pessoas rotulam as outras ocorre com muita frequência.
Rótulos com relação a portadores de necessidades, negros, na escola, no trabalho etc.
Rotular o outro acaba sendo uma ação involuntária entre as pessoas na maioria das vezes. Torna-se complexa quando essa ação envolve o ambiente de trabalho.
Quem ainda não conheceu uma pessoa e depois de algum tempo descobriu que ela tinha um apelido, ou apelidos?
Difícil não é, praticamente todas as pessoas possuem algum apelido, seja ele carinhoso, maldoso, engraçado, marcante, enfim, por algum motivo acaba ganhando um.
Lembra-se do apelido de um colega de infância que depois de tantos anos ainda resiste ao tempo?
Jamais devemos nos esquecer que em nosso ambiente de trabalho existem pessoas de todos os tipos, inclusive com personalidades completamente diferentes.
Dessa forma, cada qual que está a sua volta possui reações diferentes ao receber um apelido. Você pode até estar se perguntando porque tanta preocupação com relação ao simples fato de ter ou não um apelido. Explico. Não importa o tamanho da empresa em que você trabalha, mas nunca se esqueça que ela tem clientes, você é cliente e você tem seus clientes, isso é indiscutível.
Apelidos podem durar para sempre.
Você pode até trabalhar em uma empresa pequena, onde as relações de amizade são muito estreitas e dessa forma é muito comum chamar o senhor José de Zezinho da estrada.
Não se esqueça também que a empresa onde você trabalha pode crescer, e crescendo, seu número de clientes poderá aumentar muito. Podem surgir importantes investidores para negociar com a empresa entre outras situações.
Imagine em uma reunião importante de negócios, por hábito, você se referir ao senhor José como Zezinho da estrada.
Qual será a impressão que as pessoas que não conhecem essa estreita relação de amizade terão da sua empresa e seus funcionários? A palavra hábito que significa costumes, está internalizada, ou seja, dentro de você. Dessa forma não conseguirá se portar da maneira adequada em uma ocasião importante.
Dá para entender o tamanho do problema?
De certa forma quando alguém recebe um apelido, que deveria ser lembrado quando o assunto estiver entre os dois somente, ou no máximo em uma roda de amigos, está provocando um estigma. Por estigma entende-se com uma marca indelével, por isso depois de tantos anos ainda você se refere ao outro pelo apelido.
Com o passar dos anos nos tornamos pessoas mais importantes, ocupamos cargos importantes, com mais responsabilidades. Também nos tornamos referências para outros funcionários, e essas referências aparecem por nossos comportamentos. Portanto, no “frigir dos ovos” seremos exemplo em algum momento.
Que tipo de exemplo você pretende ser na empresa onde trabalha?
® Eu sou Luciano Muchiotti, especialista
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