DISPOSIÇÃO SEMPRE

No ano de 2005 acompanhei um projeto que tinha como objetivo trazer para a sala de aula aqueles funcionários que por um motivo ou outro não puderam concluir seus estudos, desde o ensino básico até mesmo um curso técnico. Eu tinha ainda outro objetivo: contribuir para que o índice de analfabetismo brasileiro fosse reduzido.

Essa foi minha contribuição, afinal, para um quadro de pessoal com 2800 funcionários, tínhamos em torno de 5% que não sabiam sequer escrever o próprio nome.
Eu tinha o maior carinho por aquele projeto, afinal, pessoas aprenderiam a escrever e a ler seu próprio nome, não é fantástico?
Obvio que eu não estava só, havia uma equipe envolvida em parceria com um órgão estadual.
Resumindo, conseguimos que 25 pessoas em um período de 6 meses conseguissem o seu primeiro diploma.
Esse breve comentário é simplesmente para estimular os leitores sobre o quanto cada um está contribuindo para seu país, a comunidade onde vive e para que a empresa onde trabalha cresça e prospere.
Infelizmente nem sempre é assim, nem sempre as pessoas estão dispostas a “fazer o bem”, vou usar esse termo para ilustrar.
O nosso cotidiano nos permite conviver com diversas pessoas, e através desse convívio vamos identificando cada uma delas em função da sua personalidade, seu potencial, suas virtudes, e também sobre sua capacidade em ajudar o próximo. Perceba que quanto mais pessoas ajudam os colegas, neste caso, os colegas de trabalho, mais pessoas poderão crescer, e também se desenvolver profissionalmente e pessoalmente. Agindo assim também crescemos e nos desenvolvemos como pessoa, como profissional. Partindo dessa afirmação, é fato que ajudar só faz o bem. Infelizmente, também, muitas pessoas nas organizações não se importam com esse gesto e não exercitam essa capacidade, dessa forma, ficam isoladas e não permitem o desenvolvimento do todo, como as pessoas egoístas.
Esse texto me veio à mente devido a uma entrevista que deixei no site Whohub e que me fez pensar nessa necessidade.
Talvez seja uma política a ser adotada pelas empresas, onde funcionários tem a missão de ajudar o próximo.
Seria estabelecido um círculo virtuoso, e muito provável que as pessoas sentiriam mais prazer, aprenderiam mais e ajudariam a fortalecer o quadro de pessoal da empresa.
Pense nisso. Em breve entraremos em um novo ano, e quem sabe começar com o pé direito, com um simples gesto corporativo?
Forte abraço e Feliz 2010.