TURNOVER DE TREINAMENTO

Quando o assunto é mão-de-obra qualificada desperta grande preocupação para muitos. Toda empresa de uma forma ou de outra necessita de mão-de-obra, seja operária ou administrativa.

Algumas são de certa forma fáceis de serem encontradas, outras, porém, se tornam um problemão quando são muito específicas.

As empresas estão tentando conviver com esse problema e para que não se torne um grande problema estão usando algumas estratégias.

Infelizmente nem todas as empresas possuem um setor de RH estruturado, essa deficiência sobrecarrega outros profissionais e o problema não é resolvido.

Talvez seja possível afirmar que treinar pessoas é a melhor e única saída, mas não é essa a solução.

O recrutamento interno é o começo e parte da solução desse tipo de problema, quando é claro, o setor de RH está presente. Caso contrário, restará investir na busca de parcerias e um bom banco de currículos que deve ser frequentemente atualizado.

O setor sulcroenergético, que é um dos segmentos da economia brasileira contempla as usinas de álcool de todo Brasil, e há algum tempo vem se preparando para conviver com esse problema. Criaram projetos de treinamento, capacitação e formação, além das parcerias com escolas de formação.

Arrisco a dizer que o problema não será resolvido, mesmo com todas essas estratégias. Imagine você ter uma demanda de contratação em torno de 300 candidatos e ainda com a necessidade que todos tenham experiência. Se fizer um bom recrutamento, com muita dificuldade e com muita sorte encontrará aproximadamente 1/3 que atenderá sua necessidade, os demais continuarão a ser demanda.
Devo lembrá-lo que é necessário valorizar e investir no seu efetivo senão ficará sem ele também.

As empresas que tem uma boa política, não somente de RH, mas uma política de reconhecimento e valorização dos seus funcionários consegue mantê-los, e sua demanda acaba sendo menor, consequentemente seu turnover será menor. Neste caso a política está ligada ao comportamento dos funcionários, principalmente no nível de supervisão, liderança, pois, são estes níveis que estão em contato direto com os funcionários de chão de fábrica.


Nesse momento não é a força que sobressai, mas sim a inteligência.

Portanto, se algumas empresas ainda vivem na época do “cale a boca e vai trabalhar”, cuidado, estão fadadas ao fracasso. Se em sua empresa o pensamento é diferente, desenvolva algumas estratégias para manter seus funcionários. Quando estes se sentem valorizados a recíproca é verdadeira, e poderá perceber como sentirão prazer em trabalhar na empresa.

Felicidades a você e à sua equipe.

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