O QUE DIZEM AS COMPARAÇÕES



No mundo corporativo existem muitas palavras que causam estranheza para muita gente. É como se de repente alguém olhasse para você e dissesse que seu gap precisa ser melhorado, ou que você precisa do apoio de um coach, ou ainda, que você não está fazendo sinergia com sua equipe.

Nossa! O que será tudo isso?

Não se assuste, pois no âmbito da área de gestão de pessoas essas palavras são muito empregadas, e a maioria em língua estrangeira.

As metáforas estão presentes também neste processo ou neste segmento, assim denominado por mim. As pessoas são comparadas a vassouras novas, passam a ser chamadas de CEO, e assim por diante. Muito tem a ver com adaptações dos termos estrangeiros para nossa realidade.

Da mesma forma quando você ouvir sobre uma comparação entre o funcionário termômetro e o termostato, também não se assuste. Um famoso palestrante, por exemplo, usa os animais cachorro e gato para falar da motivação do ser humano. É mais ou menos isso que quero dizer com a comparação entre o funcionário termômetro e o termostato.

Pensando na personalidade das pessoas, seus comportamentos e atitudes, sem dúvida é possível fazer várias comparações. Não há maldade no uso destes termos, pois didaticamente o uso e as comparações permitem demonstrar de maneira mais clara todo emaranhado de adjetivos.

Os termos termômetro e termostato são usados no sentido de ação. Através do primeiro você consegue identificar um problema já existente, ou seja, já se manifestou e/ou está se manifestando. Através do termostato, é possível saber quando o problema vai ocorrer, pois ele avisa antes da ocorrência.

Em nossos treinamentos e palestras, ao questionar o público em qual deles eles se enquadram, a ideia é fazê-los entender a importância em ter comprometimento com suas próprias responsabilidades.

Se pensarmos na segurança do trabalho, onde a prevenção é a chave para se evitar acidentes, o funcionário termostato está em evidência, pois este consegue identificar o problema antes mesmo de sua ocorrência.

O mesmo exemplo vale para outras situações onde é necessário identificar algo que poderá dar errado, e se isso acontecer poderá gerar uma série de problemas, dentre eles o prejuízo.

E não vai parar por aí. Você pode ter a certeza que ainda serão utilizados muitos outros termos buscando as comparações, que didaticamente facilitarão o aprendizado.

Didaticamente não vejo nenhum problema, até porque se for para beneficiar o aprendizado, será muito bem vindo.

Abraços.