A FORÇA DE UMA ESTRATÉGIA

Este é um termo bastante empregado, boa ou ruim, para o bem ou para o mal, enfim, a estratégia faz parte do nosso dia a dia.

Nas guerras, utiliza-se uma estratégia, ou mais de uma, para vencer uma batalha, ou vencer a guerra.

E você, como está usando estratégias?

Pense um instante.

As organizações usam muitas estratégias, em todos os níveis, seja para um novo negócio, uma fusão, aquisição de novos equipamentos, investimentos, empréstimos, enfim, para uma série de situações.

No dia a dia os líderes precisam ser estratégicos para liderar suas equipes, e quando este é habilidoso, ele certamente fará uso de alguma estratégia.

Para penalizar um funcionário também há estratégias, seja um simples puxão de orelha, ou até mesmo uma demissão. Quem pratica, define a estratégia que tem mais chances de vitória.

Para defender-se, empresas e funcionários também usam estratégias, sejam elas boas ou ruins, e o que está em jogo são os interesses de cada um. E neste caso, no intuito de se defenderem, o jogo se torna desleal, até porque na grande maioria das vezes a empresa ganha, afinal, ela é mais forte.
Como já mencionei em outro artigo, não há empresa boazinha. Claro que nem sempre os funcionários são bonzinhos, mas não vale a pena medir forças.

E agora sabendo um pouco mais sobre o uso do termo, proponho uma reflexão. Como você está usando as estratégias? Aliás, você é um estrategista?

Sabendo também que podemos utilizá-la para o bem e para o mal, e que com ela podemos ter sucesso em ambas as situações, por uma questão de consciência vale a pena pensar sobre isso.

A estória do sábio e do pássaro pode ser usada como exemplo.

Era uma vez, num determinado reino vivia um velho sábio. Ele era o mais sábio dos sábios e nenhuma questão que lhe fosse levada ficava sem solução. Ele sabia de tudo.
Existia neste reino um rapaz que não se conformava com isso. Ele não aceitava o fato do sábio conseguir decifrar qualquer enigma, fosse ele qual fosse. Durante muito tempo o plebeu ficou arquitetando uma forma de pregar uma peça no sábio.

“Tem que existir uma forma de enganar o sábio. Ninguém sabe tudo de tudo”...pensava ele.
Até que um dia ele descobriu uma forma, a qual nem mesmo o mais sábio dos sábios teria saída.
“Colocarei em minhas mãos, levemente fechadas, um pequeno pássaro vivo e perguntarei ao sábio se o pássaro está vivo ou morto. Se ele responder que está morto, eu abrirei as mãos e o libertarei para o voo. Se ele responder que está vivo, eu o apertarei com os dedos e o matarei.
O sábio não terá saída.
Assim fez.
Diante de sábio ele procedeu como acima exposto, perguntando se o pássaro estava vivo ou morto.
O sábio olhou bem nos olhos do rapaz e respondeu:
“Meu bom homem, a vida desse pássaro está em suas mãos”.

Através desse exemplo podemos também pensar que as escolhas estão em nossas mãos. No que diz respeito ao uso de estratégias em nosso dia a dia, se para o bem ou para o mal, a escolha é de cada um.

Desta forma, podemos optar por uma estratégia que traga resultados positivos, sem prejudicar o outro.

As estratégias nas empresas estão praticamente prontas, só precisam executá-las e ponto, são ordens. Mas quando você tem a oportunidade de escolher, e fazer diferente, é preciso pensar em seus valores. O que é mais importante para você? Será que também não é importante para o outro? Será que não são valores semelhantes?

Então, você tem a oportunidade de escolher uma estratégia que seja positiva, e permitir que você e as pessoas ao seu redor tirem proveito disso.


Pense nisso!