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RÓTULO: PRODUÇÃO DE CONSEQUENCIAS

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Esse assunto toma uma dimensão muito maior quando está relacionado com aspectos psicológicos.  Na realidade situações como essa em que as pessoas rotulam as outras ocorre com muita frequência. Rótulos com relação a portadores de necessidades, negros, na escola, no trabalho etc. Rotular o outro acaba sendo uma ação involuntária entre as pessoas na maioria das vezes. Torna-se complexa quando essa ação envolve o ambiente de trabalho. Quem ainda não conheceu uma pessoa e depois de algum tempo descobriu que ela tinha um apelido, ou apelidos?  Difícil não é, praticamente todas as pessoas possuem algum apelido, seja ele carinhoso, maldoso, engraçado, marcante, enfim, por algum motivo acaba ganhando um. Lembra-se do apelido de um colega de infância que depois de tantos anos ainda resiste ao tempo? Jamais devemos nos esquecer que em nosso ambiente de trabalho existem pessoas de todos os tipos, inclusive com personalidades completamente diferentes. Dessa forma, cada qual que está a sua volta pos

É PRECISO SER "BONZINHO" PARA SER UM BOM LÍDER?

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Se você é líder, você se considera um líder bonzinho?  Costumeiramente as pessoas se referem ao seu superior como “bonzinho” quando este se comporta como tal.  Bonzinho pode denotar uma característica do indivíduo que o represente como não muito exigente. Significa dizer que o estado permanente ou temporário de bonzinho pode não ser tão produtivo. Vamos refletir sobre esse estado. O que acontece com um professor muito bonzinho em relação aos seus alunos? E com os pais bonzinhos em relação aos seus filhos, o que normalmente acontece? A resposta deveria ser: dificuldade de administrar seus comportamentos na maioria das vezes. Dependendo do quão bonzinho está sendo com os alunos, terão a aprendizagem comprometida. A mesma coisa acontecerá com os filhos no quesito educação e disciplina. Nem toda ação que se reflete na condição de bonzinho pode ser prejudicial, afinal as exceções existem. Para ambos os casos, direta ou indiretamente estou me referindo a pessoas q

A FELICIDADE NO TRABALHO DEPENDE DE QUEM?

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  Muitas pessoas buscam por respostas para essa pergunta.  Aliás, você é feliz no trabalho? Você conhece pessoas que dizem ser felizes no trabalho? Afinal, a felicidade no trabalho depende de quem? Da empresa onde você trabalha, de você mesmo, do ambiente de trabalho, do comportamento dos colegas, do salário, de suas realizações profissionais, do dever cumprido, do seu astral, da economia do país?  O que já ouviu sobre isso? Independentemente do que tenha ouvido, pode acreditar, muitos relatos são verdadeiros, ou seja, há muitas pessoas felizes no trabalho, com o seu trabalho, ou onde trabalham. Acredito que ser feliz no trabalho é ter boa saúde mental. Não basta somente saúde física, saúde do corpo, a saúde mental é tão ou mais importante quanto estar saudável fisicamente. Existem muitos casos em que funcionários ficaram deprimidos por motivos relacionados ao seu trabalho. Precisamos lembrar que, em nosso ambiente de trabalho, existe uma série de variáveis que podem proporcio

BURACO NEGRO EM TERRA FIRME

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O tema em questão não se trata de ficção científica, ou aquelas superproduções do cinema. Trata-se de uma cena que comumente ocorre na maioria das empresas, e que pode ocorrer com qualquer pessoa. De repente recebemos a notícia que aquele amigo não está mais na empresa em que trabalhava. Ficamos surpresos, uma série de pensamentos surgem, afinal, se trata de um excelente profissional. Ele se cansou daquele trabalho, daquela empresa, disse que não estava contente naquele lugar. Esse e apenas um simples exemplo entre diversos outros. Mas o que provoca reações como essa, atitudes como essa? Vejo essa questão como se fosse um buraco negro dentro da empresa. As pessoas entram nesse buraco quando se sentem sem espaço. Sentem que estão impossibilitadas de crescer, quando não mais se destacam entre os colegas, não recebem mais elogios pelo seu trabalho, sentem-se diferentes dos demais como se fossem excluídos, um refúgio talvez. Talvez seja um momento em que as pessoas necessitem refletir ou r

LÍDER SABER PORQUÊ, GESTOR SABE COMO

Vale aqui lembrar o artigo O gerente e o líder (ou vice-versa) do professor Eugênio Mussak publicado na Revista Você S/A de outubro de 2008. A liderança tem sua importância no mundo organizacional, além de ser um tema muito comentado e estudado. O papel do líder ganhou seu espaço, mesmo para aqueles que contrariem isso, não dá para negar mais, chegou para ficar. Não sabemos afirmar por quanto tempo vai durar, e não se sabe quem serão os substitutos dos lideres num futuro próximo. Mesmo assim, insisto em dizer que não tenho dúvida de sua importância. O artigo do professor traz uma reflexão interessantíssima sobre a posição do líder e a posição do gerente. Como um divisor de águas, líder e gestor tem focos diferentes, diria, preocupações e responsabilidades diferentes. Quando falamos de liderança, o que vem a cabeça? Máquinas, equipamentos ou pessoas? O líder é para ser seguido, grosseiramente falando. Obviamente, máquinas e equipamentos não são capazes de tal condição. Tenho a certeza

SE O TURNOVER É ALTO, DE QUEM É A CULPA?

Em épocas de crise é difícil encontrar uma resposta para essa pergunta. É possível listar alguns indicadores que estão relacionados intimamente com essa situação. Além dos já conhecidos, a crise é o mais moderno e atual. Turnover nada mais é do que a rotatividade de pessoal que uma empresa tem em seu quadro de pessoal. Pode ser medido em períodos a ser definido pela própria empresa. Normalmente as empresas o fazem no período de um ano. Para se saber o motivo pelo qual as pessoas saem de uma empresa, outros artigos já publicados podem dar conta dessa resposta com alguns detalhes. A palavra “culpa” no título é proposital, pois normalmente as pessoas buscam por culpados. A empresa pode dizer que a culpa é dos próprios funcionários, de seus líderes ou supervisores, e até mesmo pela própria condição que está passando, seja ela financeira ou não. Por outro lado, sem mesmo ter o conhecimento do termo empregado (turnover), os funcionários cogitam que a rotatividade de pessoal se dá por uma sér

AÇÕES, REAÇÕES E CONFUSÕES

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É impressionante como as pessoas reclamam umas das outras no que tange ao comportamento.  Se você trabalha com pessoas, uma, duas, três ou mais, tenho certeza que já ouviu um colega se referir a outro através de reclamações, queixas ou algo parecido.  Tente se lembrar, no fundo no fundo até mesmo você já reclamou de algum colega em algum momento. Não se trata de uma grande descoberta, mas isso acontece com muita frequência e as pessoas não se atentam para esse fato. Muitas vezes quando se dão conta as pessoas já estão falando do colega.  Algumas vezes fica no nível de pensamento, pensa, mas não fala. Outras vezes pensa, reclama e acaba compartilhando com aquele colega que tem mais afinidade.  A maneira que a paciência vai se esgotando, esse fato é potencializado, ao ponto de tornar o ambiente ruidoso e surgem as reclamações.  Os extremos ficam por conta do momento em que a reclamação é tão forte que por vezes acabam entrando nas particularidades com o colega e a discussão toma conta