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PANELINHA NO TRABALHO

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A tão comentada panelinha ainda provoca desconforto para gestores e empresas. Não dá para imaginar quando tenha surgido, mas é bem provável que a partir do momento em que o homem passou a viver em grupo e essa condição se configurou como necessidade, a panelinha conseguiu um lugar na história. Não é possível enxergar o homem vivendo fora de grupos sociais. Seja na sua comunidade, na universidade, no futebol, com os amigos e até mesmo no trabalho. É fato, não é possível viver sem fazer parte de algum grupo e é por isso que nos comunicamos, nos relacionamos com as mais diferentes pessoas e num estágio mais avançado, criamos nossa networking. Toda essa rede de contatos nos transmite confiança, segurança e proteção. Embora seja uma necessidade do ser humano, no ambiente de trabalho a panelinha não é muito bem vista, ainda mais quando o funcionário se fecha em um grupo. É muito comum um grupo se destacar dentro da empresa por ser unido. Isso não garante qualidade e aos olhos da empresa pode

PENSE GRANDE PARA SER GRANDE. PENSE PEQUENO PARA SER PEQUENO

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Gosto demais desse título, pois expressa toda a capacidade do ser humano para buscar algo. Buscar por bons negócios, amigos, saúde, paz, prazer e tudo mais. Perdemos momentos únicos de exercitar nossos neurônios e produzir algo novo, é como se existisse uma monotonia cerebral que algumas pessoas denominaram de “preguiça de pensar”. Torna-se até repetitivo dizer que as pessoas não buscam, não se esforçam, não se atualizam, não estudam, não correm atrás, não se valorizam, não se esforçam. Mas se não for isso, o que será? Como diz o cantor e poeta Zé Geraldo na canção Galhos Secos, muitas pessoas são como galhos secos arrastados pelo temporal, ou seja, simplesmente são levadas. O que falta mesmo talvez seja uma direção, um norte. Pensar grande ou pequeno depende da disposição do funcionário. Para muitos fica a impressão que estou jogando funcionário contra empresa e vice-versa, não é essa a intenção. Eu deixo uma pergunta para você responder: Porque os funcionários tanto reclamam das empr

PROBLEMAS NA COMUNICAÇÃO

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Esse assunto há muito tempo que vem sendo discutido, principalmente nas empresas. As reclamações sobre problemas de comunicação parecem não ter fim. São muitas as tentativas para melhorar a comunicação, porém, percebe-se que são em vão. Existem bons livros que tratam do assunto, mas não se resume somente a leituras. As empresas, os pesquisadores do assunto jamais podem se esquecer que para se resolver questões como essa é necessário lembrar que do outro lado está nada mais nada menos que o ser humano. Penso não ser necessário nesse momento falar sobre a complexidade do ser humano. Dessa forma, considerando que a complexidade do ser humano foi superada ao nível da compreensão, o restante será muito fácil de se resolver. Em minha opinião não há um manual para se comunicar bem. Existem sim, técnicas, dicas, muito jogo de cintura e paciência.  Talvez, juntando todos esses itens, seja possível nos aproximarmos de uma razoável comunicação. Acredito muito no ser humano, e penso que todos deve

TEMPO E TRABALHO

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Será que existe tempo livre durante o trabalho? Algumas pessoas poderão achar estranha essa colocação, afinal durante o trabalho os funcionários têm muito trabalho para fazer não é? Mas é sempre assim? Essa pergunta é provocativa e reflexiva, pois as pessoas acreditam que trabalham suas 8 horas diárias e não tem tempo nem para respirar. Longe e ser escravo do trabalho, sempre há algum tempo livre e é desse “tempinho” livre que me refiro. O que será que as pessoas fazem quando tem um “tempinho” livre? O que será que as empresas fazem ou poderiam fazer quando um ou outro funcionário tem um “tempinho” livre? Talvez funcionários e empresa não saibam o que fazer com esse “tempinho”, até por falta de estratégias. Importante é saber que sempre é possível aproveitá-lo. Homens e mulheres têm interesses um tanto quanto diferentes. Por exemplo, os homens gostam de um cafezinho com o colega para falar sobre alguma pendência no trabalho, para falar do futebol do final de semana, ou mesmo comentar s

RÓTULO: PRODUÇÃO DE CONSEQUENCIAS

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Esse assunto toma uma dimensão muito maior quando está relacionado com aspectos psicológicos.  Na realidade situações como essa em que as pessoas rotulam as outras ocorre com muita frequência. Rótulos com relação a portadores de necessidades, negros, na escola, no trabalho etc. Rotular o outro acaba sendo uma ação involuntária entre as pessoas na maioria das vezes. Torna-se complexa quando essa ação envolve o ambiente de trabalho. Quem ainda não conheceu uma pessoa e depois de algum tempo descobriu que ela tinha um apelido, ou apelidos?  Difícil não é, praticamente todas as pessoas possuem algum apelido, seja ele carinhoso, maldoso, engraçado, marcante, enfim, por algum motivo acaba ganhando um. Lembra-se do apelido de um colega de infância que depois de tantos anos ainda resiste ao tempo? Jamais devemos nos esquecer que em nosso ambiente de trabalho existem pessoas de todos os tipos, inclusive com personalidades completamente diferentes. Dessa forma, cada qual que está a sua volta pos

É PRECISO SER "BONZINHO" PARA SER UM BOM LÍDER?

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Se você é líder, você se considera um líder bonzinho?  Costumeiramente as pessoas se referem ao seu superior como “bonzinho” quando este se comporta como tal.  Bonzinho pode denotar uma característica do indivíduo que o represente como não muito exigente. Significa dizer que o estado permanente ou temporário de bonzinho pode não ser tão produtivo. Vamos refletir sobre esse estado. O que acontece com um professor muito bonzinho em relação aos seus alunos? E com os pais bonzinhos em relação aos seus filhos, o que normalmente acontece? A resposta deveria ser: dificuldade de administrar seus comportamentos na maioria das vezes. Dependendo do quão bonzinho está sendo com os alunos, terão a aprendizagem comprometida. A mesma coisa acontecerá com os filhos no quesito educação e disciplina. Nem toda ação que se reflete na condição de bonzinho pode ser prejudicial, afinal as exceções existem. Para ambos os casos, direta ou indiretamente estou me referindo a pessoas q

A FELICIDADE NO TRABALHO DEPENDE DE QUEM?

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  Muitas pessoas buscam por respostas para essa pergunta.  Aliás, você é feliz no trabalho? Você conhece pessoas que dizem ser felizes no trabalho? Afinal, a felicidade no trabalho depende de quem? Da empresa onde você trabalha, de você mesmo, do ambiente de trabalho, do comportamento dos colegas, do salário, de suas realizações profissionais, do dever cumprido, do seu astral, da economia do país?  O que já ouviu sobre isso? Independentemente do que tenha ouvido, pode acreditar, muitos relatos são verdadeiros, ou seja, há muitas pessoas felizes no trabalho, com o seu trabalho, ou onde trabalham. Acredito que ser feliz no trabalho é ter boa saúde mental. Não basta somente saúde física, saúde do corpo, a saúde mental é tão ou mais importante quanto estar saudável fisicamente. Existem muitos casos em que funcionários ficaram deprimidos por motivos relacionados ao seu trabalho. Precisamos lembrar que, em nosso ambiente de trabalho, existe uma série de variáveis que podem proporcio

BURACO NEGRO EM TERRA FIRME

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O tema em questão não se trata de ficção científica, ou aquelas superproduções do cinema. Trata-se de uma cena que comumente ocorre na maioria das empresas, e que pode ocorrer com qualquer pessoa. De repente recebemos a notícia que aquele amigo não está mais na empresa em que trabalhava. Ficamos surpresos, uma série de pensamentos surgem, afinal, se trata de um excelente profissional. Ele se cansou daquele trabalho, daquela empresa, disse que não estava contente naquele lugar. Esse e apenas um simples exemplo entre diversos outros. Mas o que provoca reações como essa, atitudes como essa? Vejo essa questão como se fosse um buraco negro dentro da empresa. As pessoas entram nesse buraco quando se sentem sem espaço. Sentem que estão impossibilitadas de crescer, quando não mais se destacam entre os colegas, não recebem mais elogios pelo seu trabalho, sentem-se diferentes dos demais como se fossem excluídos, um refúgio talvez. Talvez seja um momento em que as pessoas necessitem refletir ou r

LÍDER SABER PORQUÊ, GESTOR SABE COMO

Vale aqui lembrar o artigo O gerente e o líder (ou vice-versa) do professor Eugênio Mussak publicado na Revista Você S/A de outubro de 2008. A liderança tem sua importância no mundo organizacional, além de ser um tema muito comentado e estudado. O papel do líder ganhou seu espaço, mesmo para aqueles que contrariem isso, não dá para negar mais, chegou para ficar. Não sabemos afirmar por quanto tempo vai durar, e não se sabe quem serão os substitutos dos lideres num futuro próximo. Mesmo assim, insisto em dizer que não tenho dúvida de sua importância. O artigo do professor traz uma reflexão interessantíssima sobre a posição do líder e a posição do gerente. Como um divisor de águas, líder e gestor tem focos diferentes, diria, preocupações e responsabilidades diferentes. Quando falamos de liderança, o que vem a cabeça? Máquinas, equipamentos ou pessoas? O líder é para ser seguido, grosseiramente falando. Obviamente, máquinas e equipamentos não são capazes de tal condição. Tenho a certeza

SE O TURNOVER É ALTO, DE QUEM É A CULPA?

Em épocas de crise é difícil encontrar uma resposta para essa pergunta. É possível listar alguns indicadores que estão relacionados intimamente com essa situação. Além dos já conhecidos, a crise é o mais moderno e atual. Turnover nada mais é do que a rotatividade de pessoal que uma empresa tem em seu quadro de pessoal. Pode ser medido em períodos a ser definido pela própria empresa. Normalmente as empresas o fazem no período de um ano. Para se saber o motivo pelo qual as pessoas saem de uma empresa, outros artigos já publicados podem dar conta dessa resposta com alguns detalhes. A palavra “culpa” no título é proposital, pois normalmente as pessoas buscam por culpados. A empresa pode dizer que a culpa é dos próprios funcionários, de seus líderes ou supervisores, e até mesmo pela própria condição que está passando, seja ela financeira ou não. Por outro lado, sem mesmo ter o conhecimento do termo empregado (turnover), os funcionários cogitam que a rotatividade de pessoal se dá por uma sér

AÇÕES, REAÇÕES E CONFUSÕES

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É impressionante como as pessoas reclamam umas das outras no que tange ao comportamento.  Se você trabalha com pessoas, uma, duas, três ou mais, tenho certeza que já ouviu um colega se referir a outro através de reclamações, queixas ou algo parecido.  Tente se lembrar, no fundo no fundo até mesmo você já reclamou de algum colega em algum momento. Não se trata de uma grande descoberta, mas isso acontece com muita frequência e as pessoas não se atentam para esse fato. Muitas vezes quando se dão conta as pessoas já estão falando do colega.  Algumas vezes fica no nível de pensamento, pensa, mas não fala. Outras vezes pensa, reclama e acaba compartilhando com aquele colega que tem mais afinidade.  A maneira que a paciência vai se esgotando, esse fato é potencializado, ao ponto de tornar o ambiente ruidoso e surgem as reclamações.  Os extremos ficam por conta do momento em que a reclamação é tão forte que por vezes acabam entrando nas particularidades com o colega e a discussão toma conta

MONOTONIA CORPORATIVA

O que vem a ser isso? Normalmente falamos da monotonia relacionado-a com nossa vida pessoal. Por exemplo: freqüentando sempre o mesmo restaurante ou pizzaria, fazendo as mesmas atividades no final de semana, enfim. Isso é monotonia, ou seja, algo sem variação que está sempre do mesmo jeito, ou que há levíssima variação. A monotonia incomoda? Você certamente já ouviu alguém dizer e/ou reclamar desse estado, vamos assim dizer. Na vida pessoal as pessoas procuram por atividades diferentes para sair da monotonia, é isso que dizem. E se ela incomoda na vida pessoal, como será a monotonia na vida profissional? Parece estar bastante claro a relação entre esse estado de monotonia com a vida profissional. Sem entrar no mérito da questão se ela é boa ou ruim, a monotonia na vida profissional pode ser um tremendo problema. As empresas, pelo menos a grande maioria, gostam de funcionários pró-ativos, ou seja, que saiam na frente com soluções para os problemas, que tenham iniciativa e busquem cresci

SOBREVIVÊNCIA NAS EMPRESAS

Em meio a tantas mudanças que ocorrem nas empresas, desde o corte do cafezinho até a tal crise que ainda assusta muitos funcionários e empregadores, sobreviver nas empresas é um assunto delicado quando o negócio é pedir ajuda. De acordo com especialistas, saber como pedir socorro no trabalho pode melhorar os resultados e solidificar a imagem do profissional. Algumas dicas foram publicas na revista Você S/A do mês de dezembro de 2008. Não que tenha hora certa para pedir ajuda, mas algumas observações a esse respeito pode tornar essa questão mais fácil. Por exemplo: Oferecer ajuda ao colega pode ser uma boa forma de ser ajudado quando precisar. Ser prestativo fortalece a relação entre os colegas e até mesmo com seu superior, além de demonstrar ser uma pessoa disposta a ajudar. Fique atento aos exageros, pedir ajudar é uma coisa, ficar colado nos colegas ou em seu superior é outra, pode ser desagradável, e o tiro poderá sair pela culatra. Dessa forma, recorra ao próximo quando não consegu

PREVENÇÃO E INSTINTO

A criança sai correndo em direção a uma rua movimentada e a mãe desesperadamente encontra uma maneira de evitar que ocorra um desastre. Sabendo que uma criança pode colocar o dedinho na tomada ou prende-lo na porta do armário, até mesmo bater com a cabeça na quina da mesa, entre outros acidentes domésticos, os pais procuram constantemente evitar que alguma coisa dessas aconteça. Esse tipo de comportamento perdura por muitos anos, enquanto criança, depois adolescente, e até mesmo adulto os pais ainda se preocupam, pelo menos a grande maioria. O que estou tentando dizer é que constantemente os pais estão praticando a prevenção de acidentes, neste caso, acidentes domésticos. Vamos viajar agora para o ambiente de trabalho. É muito difícil encontrar funcionários com a mesma atitude que tomava com suas crianças, porém agora sob outro aspecto, na prevenção de acidentes do trabalho. Nas empresas normalmente são realizados vários trabalhos nesse sentido para conscientizar os funcionários a cu