LUCIANO MUCHIOTTI COACH

Depois de uma longa, importante e cansativa jornada de trabalho, sexta-feira, esperando o dia findar para participar do happy hour com os amigos, minutos antes de sua saída a grande notícia: Você recebe seu aviso prévio . De repente você olha para o chão e não o vê. Tudo a sua frente está escuro. Maravilhosamente em fração de segundos a sua mente entra em uma profunda retrospectiva de sua trajetória profissional. Onde errei? Será que errei? Por que fizeram isso comigo? Eu não merecia isso. Normalmente o que vem à mente são pensamentos e imagens nada agradáveis. A família, a prestação da casa e do carro, aquele financiamento para 120 meses, o colégio das crianças, os dois últimos anos de faculdade e outras coisas que vão surgir. E você se pergunta: E agora? Desempregado, como vou honrar meus compromissos? O trabalho enobrece. Isso é o que todos dizem, e particularmente concordo. Todo trabalho é uma fonte e fonte é uma nascente (dicionário). É possível então afirmar que o trabalho pode s

Há quem diga que o período de crise está passando, e há quem diga que já passou. Algo muito familiar que marcou o início da crise foi a redução do IPI para os veículos zero quilômetro, e a volta desse imposto, teoricamente marcaria o fim da crise. Até onde sabemos, ocorreram muitas mudanças nas empresas, no gerenciamento dos negócios, na produção e tudo mais. Algumas empresas fecharam as portas, outras tiveram que conter seus gastos e investimentos e outras ainda, aumentaram o quadro de pessoal. Mas, em tempo de crise onde o cenário se apresentou negativo, as empresas aumentaram seu efetivo? Por exemplo, para as empresas de TI foram abertas cerca de 40 mil vagas em 2009 e em outros segmentos foi considerável o número de executivos contratados. Para complementar a informação acima, a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), grupo formado por 30 das principais economias mundiais divulgou que 15 milhões de empregos desapareceram entre o fim de 2007 e julho de 2009,

Você já percebeu como é difícil encontrar mão-de-obra qualificada? Não é isso que as empresas dizem? Pelo menos é o que sempre ouvi. E você, está com dificuldade para encontrar boa mão-de-obra? Engraçado é que ouço isso a tanto tempo e percebo que as reclamações são sempre as mesmas. Vão passando os anos e os problemas são os mesmos, pois considero como um grande problema para as empresas e o mercado de trabalho. Mas, onde pode estar o problema? Antes de fazer minhas considerações, mais uma vez vou citar a palavra política. Gosto muito dessa palavra, pois expressa o verdadeiro sentido da prática de governo. Governo leva ao ato de gerir e este retrata a arte de administrar. Administrar empresas, negócios, pessoas etc. Assim como para outras especialidades, denominação minha esta, treinar e capacitar carece de uma boa administração. Considero uma arte administrar pessoas. Popularmente podemos ouvir diariamente as pessoas dizerem que “lidar com pessoas não é fácil”, e não estão tão errada

Você já pensou em preparar o seu sucessor? Você pode até mesmo questionar essa pergunta, pois acredita que tem pela frente ainda muito tempo no cargo e tudo mais. Existem muitos artigos focando esse assunto e parece mesmo ser necessário investir conhecimento e confiança em um sucessor. Algumas empresas tem como característica em seu plano de carreira a necessidade e importância da formação de um sucessor, até porque estão constantemente expandindo seus negócios, criando novas unidades e tudo mais. Tenho uma preocupação em relação a essa prática. Primeiro quero deixar bem claro que não estou provocando um estranhamento entre empresas e funcionários. Minha preocupação baseia-se no motivo pelo qual as empresas tanto se preocupam na formação de sucessores para seus profissionais em determinados cargos. E minha experiência me permite afirmar que essa questão é uma faca de dois gumes. Antes de mais nada acredito que as pessoas precisam de fato encontrar um sucessor, até porque se isso não o

Vamos recordar um estorinha do mundo do trabalho, aliás, é sempre possível extrair algo de proveitoso das estorinhas.  No final da tarde o patrão chama uma de suas funcionárias e diz: Juliete, amanhã receberei alguns visitantes e trataremos de negócios, negócios importantes para a empresa. Para recepcioná-los vou servir algumas guloseimas e um suco bastante refrescante, pois é verão e sei que vão adorar um bom suco com frutas da época e sei também que gostam de suco. Preciso que vá a quitanda e compre abacaxi, melão e melancia. Através dessas três frutas vamos preparar um suco maravilhoso para meus convidados. Saiu então Juliete para a compra dos ingredientes para que fosse feito o tal suco. Juliete chegou à quitanda, procurou, procurou e encontrou apenas o abacaxi. Comprou dois abacaxis e levou para a empresa. Chegando na empresa Juliete diz ao patrão: Dr. Juca, encontrei apenas o abaixo, pois as demais frutas estavam em falta na quitanda. Não satisfeito com apenas parte das frutas,

As empresas de um modo geral estão difundindo enlouquecidamente o conceito de responsabilidade e está cada vez mais evidente. Antes de qualquer coisa é necessário entender o termo ao pé da letra. Se você procurar em algum dicionário poderá perceber que a explicação para o termo é mais ou menos a seguinte: Responsabilidade é: Obrigação geral de responder pelas conseqüências dos próprios atos ou pelas dos outros. Partindo dessa importante definição, me preocupa muito o uso indiscriminado do termo. Parece moda, por exemplo, uma empresa implanta esse conceito em sua política de cargos e salários, ou mesmo em seu plano de carreira e as demais simplesmente copiam. Algumas expressões utilizadas pelas empresas retratam muito bem o exposto acima principalmente quando o chefe diz: Você a partir de agora é responsável pela área de almoxarifado; A partir do próximo mês você será responsável pela equipe de estocagem, ou, a partir de hoje a equipe de logística está sob sua responsabilidade. Meu caro

Perceba como é delicada a condição de desemprego. Estava aguardando para uma reunião em determinada instituição, quando percebi a minha frente uma pessoa ser chamada. Obvio que não conhecia a pessoa, muito menos que estava em busca de emprego, mas algo me chamou a atenção e essas coisas acontecem aos montes e passam despercebidas. Podem até ser notadas, mas ao olhar do profissional de RH deveria ser diferente. Uma moça anunciou o nome do senhor que estava aguardando. Ele entrou calmamente cumprimentando-a, possivelmente era uma entrevistadora. Ela disse que estava com seu currículo e simplesmente perguntou qual era a categoria de sua habilitação. De repente o sujeito começou a contar uma história que chamou a atenção de todos que ali estavam. Contou uma história dramática sobre os problemas com sua CNH, e assim foi por alguns minutos de pura justificativa sem ao menos a moça lhe questionar sobre qualquer aspecto. Na sequência ela comentou que também tinha observado em seu currículo que