LUCIANO MUCHIOTTI COACH

Temos ouvido nos últimos meses que existem muitas vagas no mercado de trabalho, porém as empresas não estão encontrando profissionais capacitados para preencher essas vagas. Isso não é nenhuma novidade, e em uma pesquisa regional de mercado realizada através da empresa Contratado Ltda no ano de 2009, pode-se se constatar tal problema. O aquecimento da indústria da construção civil e o incentivo advindo do governo, marcaram a arrancada para milhares de contratações. Por um lado foi ótimo, pois muitas pessoas conseguiram seu primeiro emprego ou mesmo se reempregaram. Por outro lado, a frustração de muitas empresas por não conseguir candidatos para suprir a deficiência de mão-de-obra. A notícia mais triste é que os muitos candidatos não estão preparados para assumir muitas destas vagas. Currículos não atraentes, falta de capacitação, despreparo nas entrevistas. Estes são apenas alguns dos problemas encontrados. Uma das alternativas para estes candidatos é que fiquem

As pessoas de uma maneira em geral julgam um acontecimento na maioria das vezes como sorte ou mesmo por uma questão de oportunidade. Logo, se o colega conseguiu uma promoção, foi pura sorte. Ou mesmo, se este mesmo colega desenvolveu um trabalho e obteve reconhecimento, foi por uma oportunidade que deram a ele. É possível ouvir expressões como essa a qualquer momento, em qualquer empresa. Costumo dizer que tudo é uma questão de oportunidade, sim, algumas vezes alguém nos oferece a oportunidade de fazer algo e se destacar. Mas, as oportunidades estão aí, à disposição de qualquer pessoa, bastando encontrar a melhor forma ou o melhor caminho para aproveitá-las. Faça um exercício mental e reflita sobre as seguintes questões: você já teve a oportunidade de fazer um trabalho bem feito de modo que despertasse a atenção do “chefe”? Ou costuma fazer apenas seu trabalho? Já teve a oportunidade de comandar a equipe na ausência do superior imediato, ou ficou com medo? Ou mesmo já teve

Quando o assunto é sofrimento no trabalho a discussão acaba se estendendo. O tema sofrimento representa as mais diversas situações, eu, você e qualquer outra pessoa facilmente pode apontar algum tipo de situação que caracterize sofrimento no trabalho. Estudos apontam em muitos casos, que o ambiente de trabalho é um forte contribuinte para os problemas de saúde. Não vou me prender a isso agora, mas se pensarmos na psicossomática essa questão estaria totalmente respondida. Antes mesmo de iniciar o assunto gostaria de fazer algumas considerações. Quem recruta e seleciona tem como objetivo selecionar sempre os melhores, afinal, as empresas precisam sempre dos melhores é assim que acontece, esse é o discurso. Se não contratar os melhores, teoricamente não produzirá o esperado e planejado. Esse produzir significa fazer horas extras, participar de muitas reuniões, manter uma agenda cheia, responder dezenas de e-mails diariamente, chegar em casa e permitir que a mente continue trabalhando etc

Graças a nossa imensa capacidade de aprender, absorvemos diariamente dezenas e dezenas de informações, as mais variadas possíveis. Há uma frase que expressa muito bem esse aspecto, e diz que conhecimento não ocupa espaço e ninguém pode tirá-lo de nós. Dependendo a posição que você ocupa na empresa não será possível guardar todas as informações apenas para você e de uma forma ou de outra, mais cedo ou mais tarde terá que compartilhar com alguém. Esse compartilhar é de fundamental importância, pois se você tem subordinados eu diria que é como uma obrigação, você terá que muni-los de informações. O grande desapontamento está no fato de que muitas pessoas, incluindo a liderança de uma maneira em geral, não possui essa característica. O ato de ensinar vai muito além do que simplesmente dizer: faça assim e pronto, como muitos assim praticam o ensinamento, inclusive os “chefes”. Aprendemos de diversas formas, basicamente, observando, ouvindo, exercitando, escrevendo. Em qualqu

Em uma planície viviam um Urubu e um Pavão. Certo dia, o Pavão refletiu: - Sou a ave mais bonita do mundo animal, tenho uma plumagem colorida e exuberante, porém nem voar eu posso de modo a mostrar minha beleza. Feliz é o Urubu que é livre para voar para onde o vento o levar. O Urubu, por sua vez, também refletia no alto de uma árvore: - Que infeliz ave sou eu, a mais feia de todo o reino animal e ainda tenho que voar e ser visto por todos. Quem me dera ser belo e vistoso tal qual aquele Pavão. Foi quando ambas as aves tiveram uma brilhante idéia em comum e se juntaram para discorrer sobre ela: cruzar-se seria ótimo para ambos, gerando um descendente que voasse como o Urubu e tivesse a graciosidade de um Pavão... Então cruzaram e nasceu o PERU: QUE É FEIO PRA CARAMBA E NÃO VOA!!! Moral da história: "Se está ruim, cuidado, pode ficar pior!" Este pequeno texto que me parece ser de origem japonesa apresenta uma questão interessante e real. Resolvi compartilha

Onde não há boa comunicação fica a impressão que cada funcionário fala um idioma diferente. O chefe diz: Parece que estou falando grego. Esta velha frase é a expressão da mais pura explicação de um problema tão antigo e ao mesmo tempo contemporâneo. Diga-se de passagem, parece que ainda não encontraram remédio para esse problema. Perder tempo tentando decifrar esta frase não resolverá. O importante mesmo é compreender o que acontece ao redor, com você mesmo, com os colegas, com a equipe. Aliás, muitas vezes não é possível saber quem está falando grego, se é a equipe ou o chefe. Esse ruído na comunicação que leva o chefe ao desespero nada mais é do que não falar a mesma língua, ou seja, não há um alinhamento das idéias, dos pensamentos, dos assuntos do dia-a-dia etc. O princípio da boa comunicação envolve um bom transmissor e um bom receptor, somados a ausência de ruídos. Boa comunicação não se consegue da noite para o dia. Se uma equipe deseja ter boa comunicação prec

Um dos grandes problemas encontrados nas organizações está relacionado diretamente a liderança, ou a gestão especificamente até porque um líder também faz gestão. O problema está no fato de que fazer gestão não é tão simples assim, e as pessoas quando ocupam um cargo que demanda gerir outras não fazem conta dessa dificuldade, e muitas vezes nem imaginam. Já citei em outro artigo uma situação bastante comum que é quando a empresa promove alguém da operação para liderar ou para “chefiar” e acaba perdendo um bom operacional. Baseado nesse fato, normalmente a empresa não prepara esse funcionário para fazer gestão, e ele não saberá fazer gestão, é simples, não precisa ficar se perguntando depois o que houve. Você pode até estar se questionando que esse problema não acontece com tanta frequência, ou que não tenha presenciado algo parecido, mas ainda acontece e muito. O que está acontecendo é que as empresas que estão estruturando seu setor de RH estão resolvendo aos poucos esse prob