LUCIANO MUCHIOTTI COACH

Em uma planície viviam um Urubu e um Pavão. Certo dia, o Pavão refletiu: - Sou a ave mais bonita do mundo animal, tenho uma plumagem colorida e exuberante, porém nem voar eu posso de modo a mostrar minha beleza. Feliz é o Urubu que é livre para voar para onde o vento o levar. O Urubu, por sua vez, também refletia no alto de uma árvore: - Que infeliz ave sou eu, a mais feia de todo o reino animal e ainda tenho que voar e ser visto por todos. Quem me dera ser belo e vistoso tal qual aquele Pavão. Foi quando ambas as aves tiveram uma brilhante idéia em comum e se juntaram para discorrer sobre ela: cruzar-se seria ótimo para ambos, gerando um descendente que voasse como o Urubu e tivesse a graciosidade de um Pavão... Então cruzaram e nasceu o PERU: QUE É FEIO PRA CARAMBA E NÃO VOA!!! Moral da história: "Se está ruim, cuidado, pode ficar pior!" Este pequeno texto que me parece ser de origem japonesa apresenta uma questão interessante e real. Resolvi compartilha

Onde não há boa comunicação fica a impressão que cada funcionário fala um idioma diferente. O chefe diz: Parece que estou falando grego. Esta velha frase é a expressão da mais pura explicação de um problema tão antigo e ao mesmo tempo contemporâneo. Diga-se de passagem, parece que ainda não encontraram remédio para esse problema. Perder tempo tentando decifrar esta frase não resolverá. O importante mesmo é compreender o que acontece ao redor, com você mesmo, com os colegas, com a equipe. Aliás, muitas vezes não é possível saber quem está falando grego, se é a equipe ou o chefe. Esse ruído na comunicação que leva o chefe ao desespero nada mais é do que não falar a mesma língua, ou seja, não há um alinhamento das idéias, dos pensamentos, dos assuntos do dia-a-dia etc. O princípio da boa comunicação envolve um bom transmissor e um bom receptor, somados a ausência de ruídos. Boa comunicação não se consegue da noite para o dia. Se uma equipe deseja ter boa comunicação prec

Um dos grandes problemas encontrados nas organizações está relacionado diretamente a liderança, ou a gestão especificamente até porque um líder também faz gestão. O problema está no fato de que fazer gestão não é tão simples assim, e as pessoas quando ocupam um cargo que demanda gerir outras não fazem conta dessa dificuldade, e muitas vezes nem imaginam. Já citei em outro artigo uma situação bastante comum que é quando a empresa promove alguém da operação para liderar ou para “chefiar” e acaba perdendo um bom operacional. Baseado nesse fato, normalmente a empresa não prepara esse funcionário para fazer gestão, e ele não saberá fazer gestão, é simples, não precisa ficar se perguntando depois o que houve. Você pode até estar se questionando que esse problema não acontece com tanta frequência, ou que não tenha presenciado algo parecido, mas ainda acontece e muito. O que está acontecendo é que as empresas que estão estruturando seu setor de RH estão resolvendo aos poucos esse prob

Essa é uma pergunta que muitas pessoas já se fizeram, e quase total certeza que não obtiveram a resposta esperada. Não é nada simples descobrir como anda seu crédito junto a sua equipe. Se você ocupa uma posição de líder, encarregado, supervisor etc, será ainda mais difícil obter essa reposta, pois dependerá de uma série de variáveis. Se você está na mesma hierarquia dos colegas e não ocupa nenhum dos cargos citados acima, talvez consiga alguma resposta. Ter ou não crédito implica necessariamente na maneira como você está sendo visto. Por exemplo: pergunte-se o que seus subordinados acham de você, ou o que acham dos seus comportamentos e atitudes. Se não tiver nenhuma resposta pronta, fique atento. Caso contrário, pode ser que alguém tenha sinalizado algo a você, como: gostamos muito quando você reuni o pessoal para falar dos negócios. Este exemplo é uma indicação de que suas ações despertam algum sentimento em sua equipe. Quando dizem que gostam é sinal de que há crédito. Muito

“Contamine seus funcionários”  Que ideia mais estranha, alguém pode estar pensando. Se pensarmos na definição desta palavra tudo pode mudar. Então veja o conceito pelo lado bom, contaminar é contagiar (dicionário). Estou curioso em saber, você está contaminando seus subordinados e colegas de trabalho, se está, de que forma? Está permitindo que sejam influenciados pelo quê? James Hunter em seu livro Como se tornar um líder servidor faz comentários importantes sobre isso: 1) Quando nos sacrificamos e servimos os outros, estamos desenvolvendo autoridade e, em conseqüência, influência. 2) Lembre-se que não podemos mudar ninguém, e sim influenciar suas futuras escolhas. Estas e tantas outras sábias idéias estão disponíveis em um dos seus livros. Veja um resumo em http://muchiotti.blogspot.com/2008/06/como-se-tornar-um-lder-servidor.html . Ocorre que na maioria das vezes os funcionários são contaminados por assuntos negativos tamanha é a falta de percepção dos líderes, ou mesmo dos ”ch

Este verbo pode expressar os mais belos sentimentos entre as pessoas, que pode até mesmo ir além chegando aos muros das organizações. Se você ainda não expressou esse sentimento, certamente já ouviu alguém dizer que gosta demais de trabalhar em determinada empresa. Isso é muito comum. Mas, como a ação deste verbo é bastante relativa, assim como gostar de alguém, ou gostar de algo, tudo depende, e com relação à empresa onde trabalha ou onde trabalhou, também é assim. Na realidade o gostar está relacionado às pessoas, aos comportamentos destas que são emitidos cotidianamente e dos quais partilhamos. Mas, é claro, alguns comportamentos sem dúvida alguma agradam mais do que outros e entre outros determinantes é isso que determina o porque gostamos mais de uma pessoa e não tanto de outra. No convívio corporativo obviamente que nosso contato com os demais colegas se estende por toda a empresa, mesmo que seja simplesmente desejar um bom dia diariamente, essa atitude nos faz ter

Quem não tem ou teve problemas com gestão que atire a primeira pedra.  O ato de gerir ganha cada vez mais adeptos e aventureiros, e isso pode ser um problema. Primeiro precisamos nos lembrar de que gerir ou gestão está relacionado diretamente com pessoas. E, quando nos referimos a formas de gerir ou mudança de gestão, o problema ganha nova dimensão. Ocorre que a mudança de gestão traz desconfortos para todos. A incerteza é a primeira preocupação dos funcionários, independente da posição. Neste processo de mudança os mais afetados são aqueles funcionários que estão no nível operacional e técnico, que é justamente onde está concentrada a grande maioria. Costumeiramente quem chega traz novidades, e quem sai leva novidades para outra empresa. Dificilmente alguém assume uma posição como a de gerente, por exemplo, e não traz pessoas de sua antiga equipe. E, não pára por aí. Procedimentos outrora adotados também fazem parte das novidades. Essa dinâmica está muito longe